Oi amigos, e ai como está o domingo? Já almoçou
e está pronto para fazer aquela pizza para toda a família. E que tal assistir a
um filme bom comendo aquela pizza gostosa. Então vamos a mais uma nova dica a
de filmes para assistir no Domingo (estou subindo algumas tags para movimentar
o blog e para vocês possuírem mais conteúdo para ler e se divertir também) .
Hoje a minha dica vem do alto, vem voando e vem a 400 mil pés. Estou falando de um filme que se passa todo
dentro de um avião. Essa semana eu assisti o filme “ SEM ESCALAS” que tem a
historia começando assim durante
um voo de Nova York a Londres, o agente Neil Marks (Liam Neeson) recebe uma
série de mensagens SMS enigmáticas, dizendo que um passageiro será morto a cada
20 minutos caso US$ 150 milhões não sejam transferidos para uma conta bancária.
Inicialmente Beil não dá atenção à ameaça, mas quando o primeiro passageiro
aparece morto ele inicia uma investigação em pleno avião sobre quem possa ser o
assassino. Tenho que admitir é um filme tenso. Que te
prende e leva você a querer saber quem é e porque o cara está fazendo isso com
o principal (eu em alguns momentos cheguei a achar que quem estava fazendo era
o próprio mocinho ainda se usa essa palavra em filmes?). O filme é basicamente um suspense de ação,
dirigido pelo diretor espanhol Jaume
Collet Serra e estrelado por Liam Neeson e Julianne More ( mas eu somente vi o
filme por causa da Lupita Nyong´o). O
filme somente deixa a desejar no final, pois até agora estou tentando entender
o motivo do assassino. Mas é um filme bom para entreter e prender você na
cadeira ou no computador.
Agora vamos
a critica do filme no site Adoro Cinema:
Um árabe, um negro, uma
loira burra e um policial entram em um avião. Parece início de piada, mas é
apenas o começo de Sem
Escalas, suspense que
brinca com os clichês do cinema de ação para cutucar (um pouco) o modo de
pensar norte-americano. No caso, um avião está repleto de estereótipos de
pessoas suspeitas – o árabe é visto como potencial terrorista, o negro é visto
como potencial arruaceiro, a loira gostosa, como potencial manipuladora etc. –
e começam a acontecer assassinatos. Como em um livro de Agatha Christie, cabe
ao espectador responder a uma única questão: quem foi?
Liam Neeson interpreta
um policial especialista em segurança aérea, encarregado de encontrar o (a)
criminoso (a) no avião. Ele também é visto como potencial assassino
esquizofrênico, encaixando-se no estereótipo do alcoólatra (portanto, visto
como imprevisível e pouco confiável). Durante quase uma hora, o diretor Jaume Collet- Serra brinca
com os possíveis culpados: todos os passageiros têm aparência suspeita, são
vistos olhando para os lados, digitando algo no celular, talvez confabulando
com os outros. O clima de paranoia é interessante por brincar com preconceitos
sobre a fiabilidade de certos grupos sociais, e sobre a imagem sombria de
terrorismo alimentada pelos americanos desde os atentados de 11 de setembro.
Desconfiar uns dos outros, neste contexto, transforma-se em saudável medida de
segurança.
O diretor proporciona um verdadeiro desfile do arsenal tecnológico
americano: celulares de todos os tipos, redes potentes em grandes altitudes,
televisores que transmitem ao vivo o telejornal, smartphones que gravam vídeos
e transmitem ao vivo as notícias para o mundo externo, em pleno voo. Se não
fossem os telefones celulares e a Internet, Sem
Escalas não
existiria – e muitos filmes de ação contemporâneos teriam uma aparência
completamente diferente.
Enquanto a tecnologia faz suas acrobacias
narrativas, o diretor faz contorcionismos estéticos. Câmeras deslizando por
corredores, imagens desfocadas para as cenas de bebedeira, câmera na mão nos
momentos de ação. Nada muito inovador, mas eficaz dentro da cartilha comercial.
Liam Neeson já provou que sabe fazer muito bem o tipo de personagem durão e
injustiçado, e o espectador não tem dificuldades em torcer por ele, já que
apenas a plateia tem certeza da inocência do protagonista, enquanto todos os
outros veem neste homem o verdadeiro sequestrador do avião. Só resta saber por
que a grande Julianne Moore aceitou
um papel minúsculo e simplório que poderia ser interpretado por qualquer novata
em Hollywood (é sério, Julianne, está na hora de mudar de agente).
Por fim, este suspense tragicômico consegue satirizar de
maneira divertida a paranoia dos Estados Unidos em situações de crise, mas
depois abraça sem questionamentos o patriotismo, o heroísmo individual e o
poderio tecnológico da nação. Trata-se de um entretenimento que não consegue
promover uma reflexão, mas manipula com destreza às sensações do público.
E ai ficou com vontade de ver o filme? Olha aqui o Trailer dele. Bjos amigos e bom domingo!
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